Caminho no Caminho, como caminho na Vida: com Fé e Esperança, superando-me em cada passo que professo para comigo mesma e para com todos aqueles que comigo partilham a Vida! Colocar, pois, um pé no Caminho, é sinónimo de Coragem, de certeza profunda de Alegria, de Liberdade e Autenticidade!
Vivenciar cada passo no Caminho, como único e intemporal, deixa em cada um de nós a sensação e a marca indelével de pertença a algo Maior! Esse, Algo Maior, Divino, que nos conduz e orienta pela Vida, independentemente da dificuldade, do obstáculo, da pedra ultrapassada no Caminho que se nos depara dia após dia! É assim que nos descobrimos e redescobrimos, quem Verdadeiramente somos, e o Rosto a quem verdadeiramente pertencemos!
“Bom dia,
Desde já agradeço a brevidade da vossa entrega e peço desculpa por não ter respondido antes.
Terminei os caminhos à coisa de 15 dias e correu tudo muito bem.
Esta variante é curta, mas muito gratificante. Sendo dúvida, aquele momento da bênção pelo monge no Mosteiro de Armenteira é espiritualmente grandioso. O caminho em si é bonito mas não tanto como um que eu já havia feito no ano passado. Acho que a sua grandiosidade reside mesmo no forte simbolismo religioso que encontramos ao longo da variante, desde cruzeiros, a igrejas, a capelas, e a santos.
Um dos percursos é feito de barco, mas nós optamos por fazê-lo a pé. Não me arrependo mas não aconselho pois efetivamente é “duro” Para além de não ter sinalização nenhuma, é quase todo ele feito em estrada. O que o torna não tão bonito e perigoso.
Pelo feedback que tive de colegas que o fizeram de barco é giro mas quem tiver interesse em fazê-lo tem que o reservar o quanto antes.
Em termos de hospedagem, há alguma oferta de albergues exceto em Armenteira que só tem um e é público. Mas é excelente e as pessoas são bastante simpáticas.
Mas como qualquer caminho tem as suas adversidades mas é engrandecedor.
Pro ano pretendo fazer pela costa e aí voltarei a entrar em contacto com vocês
Att”
“Muitos partem para o Caminho a pensar que se trata, somente, de uma longa caminhada ou de um desafio físico. Mas isso é ir a pé a Santiago, não é fazer o Caminho de Santiago. O Caminho não são quilómetros. O Caminho é ser feliz com a nossa mochila e com o Outro, porque o Outro somos nós mesmos. O Caminho é uma jornada de descoberta interior. Não desanimemos com as dificuldades que surgem ao longo do nosso Caminho. São, simplesmente, a jornada que temos para esse dia. E se é essa a jornada, é porque há uma lição a aprender dela (é por isso que está lá, reservada para nós). Todas as dificuldades desaparecem quando as encaramos como oportunidades de aprendizagem (da Vida e de nós mesmos). Não vás para o Caminho para competir ou ensinar. Vai para o Caminho aprender. Abre o coração. Agradece em vez de exigires. E assim terás um Bom Caminho.”
“Bom caminho! Buen caminho!
Ultreia et Suseia!
De 21 a 26 do passado mês de julho, tive a oportunidade de fazer o Caminho de Santiago, partindo da Sé de Braga. É o chamado Caminho Português, um dos muitos que levam a Compostela. Cumpriu-se, então, – a palavra é muito bíblica – um desejo com algumas décadas.
Entre a apreensão da aventura e a emoção da chegada, o caminho faz-se de momentos, motivos e ingredientes que deixam marcas. E, se é certo que quem caminha deixa pegadas no caminho, mais certo é ser o caminho a deixar marcas em quem caminha.
Os momentos do caminho
Depois de uma manhã de trabalho – o dia 21 era domingo! – e de um almoço comido de forma apressada – a urgência de caminhar torna a mesa mais frugal! (cfr. Ex 12, 43-51) –, aparecemos no lugar combinado e à mora marcada: Sé de Braga, 14h. Éramos quatro: eu; o João Martins, de Atiães, meu aluno na Faculdade de Teologia e pessoa experimentada no caminho; e um casal amigo, a Conceição Tinoco e o João Veloso, de Frossos, que, movidos pelo mesmo desejo, se propunham, tal como nós, à mesma aventura. Habituado a ler as realidades e a colher por dentro o sentido mais profundo dos acontecimentos e desafios, dei comigo, de imediato, a pensar que o caminho que tinha pela frente era uma parábola da minha existência e que a mochila do peregrino que carregava às costas era um ícone das exigências e responsabilidades da vida.
Tal como o Povo de Deus, no Egito, eu sabia para onde queria ir, mas não conhecia o caminho que tinha para percorrer. Sossegava-me pensar que o João Martins, qual Moisés do nosso êxodo, nos levaria por caminho seguro e a bom porto.
Depois de termos posto pés a caminho, percebemos também que as omnipresentes setas amarelas são um excelente guia para quem caminha. Desde que minimamente atentos, os peregrinos não se perdem, o caminho é sim lugar de encontro.
Colocámos as conchas ou vieiras nas mochilas – também elas são um dos símbolos do caminho de Santiago – e fizemos uma foto, com a Sé Catedral como pano de fundo. Iniciámos, então, a marcha: pela Rua da Boavista (mais conhecida como Rua da Cónega), dirigimo-nos para S. Frutuoso e daí, por caminhos interiores, para a Ponte de Prado. Passar em Prado foi para mim um momento de grande densidade e emoção: a terra que me viu nascer e muitas vezes me viu partir para outras andanças, via-me agora a passar para fazer o caminho; o Rio Cávado que devagar desliza para o mar trouxe-me à mente tantas histórias de infância, ocorridas nas suas margens; a Capela de S. Tiago evocou-me a memória de tantos homens e mulheres que, desde tempos medievais, por aqui passaram com o mesmo objetivo que eu: peregrinar até Compostela.
Numa tarde de muito calor, o caminho tornou-se longo e penoso: de Prado até Ponte de Lima, passámos por muitas povoações cheias de belezas e encantos. De todas elas, destaco Goães, por aí haver um albergue de peregrinos, o único do concelho de Vila Verde; e Anais, Ponte de Lima, onde se pode ler o poema que aqui reproduzimos:
Nesta calçada tem passado,
A caminho de Santiago,
Rei, rainha, fidalgo
E outras gentes tais,
Diferentes estatutos sociais,
Todos na fé iguais.
Peregrino, quando chegares,
Seja de bicicleta ou a pé,
A Santiago de Compostela,
Mesmo cansado ajoelha,
Bendiz e para mim pede
Metade do que para ti pedires.
(Joaquim Silva – 03/2015)
A chegada a Ponte de Lima foi tardia. Só pelas 22h 15 começámos a perceber que estávamos perto da vila mais antiga de Portugal. Às 22h 30, chegámos. Era tarde para procurar lugar no albergue (fechava às 22h) e, por isso, ficámos num hotel. Não fiquem a pensar que nos sentíamos peregrinos de classe superior. Nada disso! As circunstâncias é que a isso nos obrigavam.
Algo cansados da jornada anterior, no dia seguinte fizemo-nos ao caminho, pelas 9h 30 da manhã. Tínhamos consciência de que a jornada iria ser exigente, como depois se comprovou. A subida da Labruja, pela hora mais quente do dia, obrigou-nos a alguns momentos de paragem. Abrigámo-nos do calor e pudemos matar a fome e a sede. A determinada altura, veio-me à mente Gn 18, os carvalhos de Mambré, onde Abraão acolheu os três homens que estavam de passagem, na hora mais quente do dia. E dei comigo a concluir que, na parte do nosso território português, a hospitalidade ainda não é uma atitude tão generalizada, no caminho, como o podemos constatar depois na vizinha Galiza.
Ao entrar em Cossourado, Paredes de Coura, pudemos ler com os nossos olhos, num pequeno monumento evocativo, o texto que agora reproduzimos: “Foi neste local que, em princípios dos anos 90, nasceu a primeira seta dos caminhos de Santiago, tal como a sua original cor amarela”. Se esse é um dos encantos dessa terra, o outro é a capela e o recinto de S. Bento da Porta Aberta, onde parámos para descansar um pouco e matar a sede.
Andando um pouco mais, chegámos a Rubiães. A bela paisagem que daí se vislumbra, foi bálsamo na dor: Valença já não estava longe. Mesmo assim, ainda andámos muito até lá chegar. Com o cansaço de dois dias de caminhada, os quilómetros rendem mais e o ponto de chegada torna-se mais distante! O caminho parece dilatar-se à medida que o cansaço cresce!
Quando aí chegámos, o albergue de S. Teotónio já tinha fechado há uns minutos. Além disso, soubemos que já estava cheio. Pudemos ler no exterior uma mensagem que nos encheu de ânimo e que sintetiza o espírito do caminho: Ultreia y Suseia[1]. Tal como em Ponte de Lima, também em Valença, e pelos mesmo motivos, ficamos num hotel.
Para o dia seguinte, impunha-se fazer o percurso que liga Valença a Redondela. Os meus companheiros de viagem fizeram-no, mas eu, por motivos das bodas de prata de um casal amigo, interrompi o caminho. À noite, apareci em Redondela e preparei-me animicamente para o embate do dia a seguir. Mas não se pense que esta etapa ficou por fazer. No dia 5 de Agosto, parti de Valença, almocei em Porriño e segui para Redondela. Sozinho, por caminhos bem sinalizados e belos, pude fazer do caminho um momento ainda de mais oração e de maior contemplação. Admito que fazer o caminho todo sozinho seria, para mim, duro e penoso, mas uma etapa a sós foi delicioso!
O quarto dia do caminho começou em Redondela e, por paisagens belas e caminhos por vezes exigentes, seguimos até Briallos, um pouco antes de Caldas de Reis. O momento mais significativo foi mesmo a paragem em Pontevedra para, entre outras coisas, visitar a Igreja da Virgem do Caminho. Sentir a presença da mãe foi motivo de ânimo, mas também de responsabilidade. Vieram-me à mente as palavras de Maria, em Caná da Galileia: “Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2, 5). Sugeria-me a mística do caminho que Deus queria que eu fizesse o que estava a fazer e, por isso, senti-me a fazer o que Deus queria.
O quinto dia começou cedo, ainda de noite. Depois de uma dezena de quilómetros andados, ao amanhecer, chegámos à simpática povoação de Caldas de Reis e de lá seguimos para Padrón, um dos locais mais emblemáticos do Caminho de Santiago. Porque choveu em boa parte do caminho, valemo-nos de capas de chuva. Chegámos a Padrón, lugar onde, há muitos séculos atrás, teria chegado a barca com o corpo do santo, e daí seguiu para Compostela. Pudemos visitar a Igreja de Santiago, atentos à sua história e arte e, de seguida, continuar o caminho. Detivemo-nos em Feramellos, onde nos esticamos, não apenas na cama, mas até nas horas que dormimos.
O dia seguinte era o da chegada a Santiago. Tínhamos pela frente apenas 15 quilómetros. A determinada altura, metemos conversa com um jovem timorense que caminhava sozinho. Conversa vai, conversa vem, descobrimos que o Antão, assim se chama, pertence à Ordem Hospitaleira de S. João de Deus, vive em Barcelos, trabalha com doentes mentais e ia ser meu aluno, na Faculdade de Teologia, no presente ano letivo, o que depois se comprovou.
A sete quilómetros de distância, começamos a ver as torres da Catedral de Santiago. É, sem dúvida, uma sensação única, mas pôr os pés na Praça do Obradoiro, em frente da Catedral, é uma emoção incomparável. Veio-me à mente, de imediato, o grito dos peregrinos que chegavam a Jerusalém: “Que alegria, quando me disseram: ‘Vamos para a casa do Senhor!’” (Sl 122, 1). Foi tal a emoção e a hesitação que o versículo seguinte me ocorreu, de imediato: “Os nossos passos detêm-se às tuas portas, ó Jerusalém” (v. 2).
A visita à Catedral de Santiago, em obras, com uma descida ao túmulo do Apóstolo e uma subida à sua imagem, para o abraço da praxe, gerou em mim um misto de sentimentos: o fascínio da contemplação de tanta beleza e arte e ainda uma contida frustração: a Catedral está em obras e, entre outras coisas, não é possível presenciar o botafumero (turíbulo) em toda a sua imponência e esplendor.
Já conhecia a Catedral, mas era a primeira vez que a via com as lentes que os cinco dias de peregrinação me tinam proporcionado. De facto, a experiência do caminho reconfigura o olhar, dilata o coração e projeta a visão para além da linha do horizonte. Ajuda a ver coisas nunca antes vistas e a perceber enigmas nunca antes decifrados.
Já com a compostelana[2] na mão, foi uma experiência espiritual de grande transcendência participar na Missa do Peregrino, na Igreja de S. Francisco. Gente de todas as idades e de muitas nacionalidades trouxe-me à memória o relato do Pentecostes (At 2, 1-11) e a certeza de que faz parte da essência da Igreja ser um povo peregrino[3], a caminho.
Cumprida a nossa missão, foi tempo de almoçar e regressar a Braga, de carro e quase sempre pela autoestrada. Quando, à noite, esvaziei a mochila, percebi que tinha o coração cheio: o caminho esvaziou-me do supérfluo para me encher do essencial. Por esse e por todos os outros motivos, vale a pena fazer o caminho! E porque assim é, sinto já em mim uma certa nostalgia do caminho e alguma ansiedade: espero o momento e a oportunidade para a ele voltar, rumando a Compostela por outros caminhos.
Os motivos do caminho
Os motivos do caminho são, antes de mais, de cada um! Em conversa com uns e com outros, fui descobrindo que são variáveis e nem sempre relacionados com a fé (curiosidade, contacto com a natureza, experiência cultural, etc.). Sobre o assunto, não há muito a dizer e talvez menos a fazer. Resta-nos compreender as circunstâncias e respeitar as motivações de cada um.
Seja como for, há motivos que, em meu entender, fazem do caminho jacobeu um caminho diferente e especial, a deixar marcas em todos quantos o percorrem, independentemente das motivações:
– A extensão (cerca de 210 quilómetros) e a dureza do caminho (no Caminho Português, as etapas Braga-Ponte de Lima e Ponte de Lima-Valença afiguram-se como as mais exigentes) é amplamente superada pela sua beleza que, nalguns casos, chega a ser austera e despojada, ao passo que noutros se torna luxuriante e deslumbrante. No caminho, caminhar e contemplar tornam-se dois verbos quase sinónimos!
– A saudação que a todos é devida e dirigida (“Bom caminho”/“Buen caminho” é o que a todos se deseja e a ninguém se nega) faz do caminho um espaço ímpar de convívio e de fraternidade (não há raças nem diferenças sociais, todos trilham o mesmo caminho, passam pelas mesmas dificuldades e possuem um objetivo comum).
– A caminhada em grupo é uma das experiências que mais reforça laços e alicerça amizades (“ao lado do teu amigo, nenhum caminho será longo”, reza um provérbio chinês). O diálogo que se estabelece ou até mesmo o silêncio que permite ouvir a natureza e a marcha, as necessidades do outro que reclama a minha atenção são momentos em que a amizade entranha e cresce.
– A experiência do albergue, não apenas enquanto lugar em que, pelas massagens, se revigoram pés e, pelo descanso, se recuperam forças, mas também como espaço de purificação do olhar e de fraternidade. De facto, dormir num espaço comum exige que a pessoa se dispa de preconceitos e olhe o outro enquanto irmão ou, pelo menos, membro da sua nova família, a que se constrói no caminho.
Os ingredientes do caminho
No meio de tudo isto, há alguns ingredientes que dão consistência ao caminho e se tornam indispensáveis para alguém se por a caminho e, dia após dia, nele persistir:
– A fé. Foi por esse motivo que resolvi fazer esta experiência. Não será necessário dizer que, do caminho, a minha fé saiu reforçada e até, em parte, reconfigurada. Estou em crer que mesmo os não crentes são movidos por um qualquer tipo de fé que, ao longo do caminho, cresce e se reconfigura. Talvez isso explique o facto de alguns que se dizem agnósticos e incrédulos terem iniciado a aventura da fé no caminho.
– A ousadia e a coragem. De início, ter cerca de 210 quilómetros pela frente é uma provocação, a reclamar ousadia. Continuar, dia após dia, apesar do cansaço dos músculos e das bolhas nos pés, é sinal de coragem.
– A entreajuda. Trata-se de uma das mais profundas experiências do caminho e a que mais nos faz perceber que, apesar de tudo e em todas as circunstâncias, partilhamos da mesma condição: passamos por esta vida, na condição de peregrinos em demanda de uma outra pátria.
– A superação. Momentos há em que não são as pernas que caminham, mas a cabeça, fazendo com que a motivação supere o cansaço. Esta motivação precisa de ser partilhada e agradecida: Ultreia et Suseia!
Conclusão
À medida que se percorre o caminho, fica-se com a sensação de que fazê-lo é sair do nosso mundo e entrar num outro que, aos poucos, passa a ser também o nosso. Percebe-se que a nossa condição humana (a palavra vem de “húmus”, terra) é telúrica (somos feitos da terra que calcamos), mas também se intui que há uma ânsia de infinito que nos habita (os olhos fixam o céu, em busca do além). E vem rapidamente à mente o segundo relato da criação que nos diz ter Deus feito o homem do pó da terra, insuflando-lhe depois, pelas narinas, o sopro vital (Gn 2, 7), uma forma poética de dizer o que, agora mesmo, se afirmou.
É o caminho a deixar marcas profundas em quem caminha. De facto, não se fica igual depois de se ter feito esta experiência. Fica-se melhor: mais humano e, mesmo não o sendo, mais cristão. Estou em crer que o caminho tem sido um espaço de difusão e descoberta do evangelho como poucos e que tem contribuído para a configuração da identidade humana e cristã de tanta gente que, das mais diversas latitudes, o procura.
Dou graças a Deus por esta oportunidade e experiência; agradeço a quem fez comigo o caminho; deixo uma palavra de incentivo a quem quer fazê-lo, mas ainda não se resolveu a isso. Concluo com uma palavra de gratidão a todos vós. Era mais cómodo ficar em casa, mas o caminho desinstala, exige renúncia e põe-nos a caminho. E foi por isso que aqui estivemos.
“Bom caminho”! Ultreia et Suseia!
Vila de Prado, 13 de setembro de 2019.
[1] Estes dois termos aparecem referenciados numa música do livro V do Codex Calistinus, primeiro guia do Caminho de Santiago, lançado por volta do século XII. Ultreia significa “vá em frente, coragem” e consistia numa saudação entre peregrinos para dar incentivo e motivação aos caminhantes que seguiam para Santiago de Compostela. Suseia significa “valos lá” e é a resposta ao peregrino que disse Ultreia.
[2] Documento obtido na Oficina do Peregrino, depois de se mostrar a caderneta que confirma o caminho efetuado.
[3] “Peregrino” vem da expressão latina “per+agros” (pelos/através dos campos), numa clara alusão ao caminho de Santiago. Os que caminhavam para Roma designavam-se “romeiros” e os que se dirigiam a Jerusalém “palmeiros”
Centro Comercial Cruz de Pedra, Loja 33
Rua Cruz de Pedra n.º 96
4700-219 Braga
© 2022 AEJ.
Designed by SETUPTECH.